Recentemente li o artigo da jornalista e escritora Ana Holanda que relatava uma situação que também já vi em algumas empresas: uma comunicação que não comunicava com os funcionários.
Uma comunicação recheada de:
- Termos que estão na moda no mundo dos negócios;
- Em uma linguagem que a equipe não entende;
- Lotada do que alguns especialistas chamam de ruídos.
Ana fala em seu artigo sobre o papel da linguagem carregada de estrangeirismos e que poderia ser simples e direta. Destaco esse trecho:
“As palavras carregam conceitos, estabelecem hierarquias e distanciamentos, regem comportamentos. Não adianta querer aprender a fazer um melhor feedback. Você precisa entender o que um feedback carrega. E para isso é necessário desfazer a palavra”.
Eu digo de uma outra forma: “é preciso ser impecável com as palavras”. Na correria do dia a dia falta tempo para nos ouvirmos e nos compreendermos.
Então, se a comunicação não comunica nada, já sabemos o que acontece: ninguém se entende e a equipe não dá resultado.
E se a comunicação não for assertiva você pode acabar com toda a motivação de uma equipe. Feedback não é só um superior trancado em uma sala falando.
Assim como a Ana também defendo uma comunicação mais simples. Um olho no olho para compreender se a minha comunicação está sendo entendida.
Também é se mostrar sempre aberto a ouvir a equipe. É isso que faz a gestão humanizada, feita para pessoas.
E gestão humanizada, do meu ponto de vista, é considerar o ser humano com respeito, empatia e amorosidade.
Em seu manifesto por uma comunicação mais humana, a jornalista destaca como as palavras podem criar pontes e moldar relações comprometidas e gentis.
No mundo do tabelionato, muito mais do que documentos, nós trabalhamos com e para pessoas. E nada como ter uma comunicação simples para todos.
Quem me acompanha sabe que defendo a gestão humanizada. Esse é um caminho que exige uma comunicação simples e humana.
Para finalizar, deixo uma reflexão: como está a comunicação com sua equipe?