É possível gerenciar a felicidade de seus colaboradores?

Humanização no atendimento é um dos meus valores e acredito que a felicidade tem tudo a ver com esse assunto, principalmente porque para o cliente ser bem atendido é preciso que a equipe de trabalho esteja bem.

É por isso que ter a gestão da felicidade faz com que haja paz e harmonia no ambiente de trabalho. E, nas leituras e participação em eventos, descobri que existe esse profissional: o gestor da felicidade.

Esse novo cargo nas corporações surgiu nos Estados Unidos e vem ganhando destaque depois que a pandemia abalou a saúde física, mental e emocional de trabalhadores e empresários.

O gestor da felicidade tem como principal responsabilidade promover um ambiente de trabalho saudável e feliz para os funcionários de uma organização. Seu objetivo é criar um clima positivo no ambiente de trabalho, aumentar a satisfação dos funcionários e melhorar o desempenho da equipe.

O gestor da felicidade geralmente trabalha em conjunto com outros membros da equipe de recursos humanos e utiliza diversas técnicas e estratégias para promover a felicidade no local de trabalho, como programas de bem-estar, atividades de lazer, benefícios e políticas que valorizam o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos funcionários.

A ideia por trás do gestor da felicidade é que um ambiente de trabalho feliz e positivo pode trazer diversos benefícios para a empresa, incluindo a redução do absenteísmo, aumento da produtividade, melhoria da retenção de funcionários e aumento da satisfação do cliente.

Conhecendo bem sobre cada peça da engrenagem é possível que toda a máquina funcione com qualidade.

Como colocar em prática a Gestão da Felicidade?

Talvez o grande questionamento esteja sobre como fazer essa gestão da felicidade dos nossos colaboradores. Essa também era minha dúvida, então fui investigar o que estava sendo feito pelos especialistas. E veja o que descobri.

O plano pode ser desenvolvido por um gestor de felicidade, equipe de recursos humanos ou por consultores especializados em felicidade organizacional. O processo de desenvolvimento do plano geralmente envolve 7 etapas:

  1. Análise da cultura organizacional: o gestor de felicidade deve entender a cultura e os valores da empresa para desenvolver um plano que esteja alinhado com os objetivos da organização.
  2. Pesquisa com os funcionários: o gestor coletará informações sobre a percepção dos funcionários em relação ao ambiente de trabalho e as iniciativas que podem ser implementadas para aumentar a felicidade no trabalho.
  3. Identificação dos pontos de melhoria: com base na análise da cultura organizacional e pesquisa com os funcionários, o profissional identificará os pontos que precisam de melhoria, como o clima organizacional, qualidade de vida no trabalho, programas de desenvolvimento de carreira, entre outros.
  4. Definição de objetivos e metas: com base nos pontos de melhoria identificados. Esses objetivos e metas devem ser específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e com prazo definido.
  5. Desenvolvimento de iniciativas: a serem implementadas para aumentar a felicidade no ambiente de trabalho. Essas iniciativas podem incluir programas de bem-estar, atividades de lazer, benefícios e políticas que valorizam o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos funcionários.
  6. Implementação do plano: com as iniciativas definidas e monitorar o progresso do plano ao longo do tempo. É importante que o plano seja flexível e que possa ser ajustado de acordo com as mudanças na cultura organizacional e nas necessidades dos funcionários.
  7. Avaliação e ajustes: por fim deve avaliar regularmente os resultados do plano de gestão da felicidade e fazer os ajustes necessários para garantir que as iniciativas estejam atingindo os objetivos e metas definidos, com vistas a garantir a felicidade de todos.

Concluo que é uma tarefa desafiadora, mas que nos faz crescer como pessoas.

Assim como uma máquina precisa que cada parte esteja ajustada e coesa para seu bom funcionamento, acredito que treino, persistência, manter os colaboradores todos unidos e afinados se mostra que é possível, se de alguma forma o ambiente de trabalho os guie para olhar para aquilo que os fazem feliz.

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